ANDEBOL


O andebol era já um jogo bastante difundido na Alemanha no século XIX. Em 1920, Karl Schellenz, professor da Escola Normal Superior de Educação Física de Berlim, observou numa viagem ao Uruguai um jogo a que chamavam Balón criado por Alberto Valetta.
Baseando-se neste jogo, Schellenz lançou as bases do andebol de 11, praticado num campo de futebol e inspirado nas suas regras, mas jogado com as mãos. De forma semelhante, Maximilian Heiser contactou como um jogo que servia de complemento à preparação dos ginastas na Dinamarca e que se chamava Haandball. Nos países escandinavos e por razões climáticas, este desporto era praticado em recinto coberto e com 7 jogadores.
Após a Segunda Guerra Mundial, a modalidade de 11 jogadores entrou em declínio, enquanto a de 7 se impunha como um desporto europeu, sobretudo nos meios escolares. O andebol masculino passou a fazer parte das modalidades olímpicas em 1972 e o feminino em 1976. É hoje um dos desportos colectivos mais populares a nível mundial, e crê-se que o segundo desporto mais praticado em Portugal, a seguir ao futebol
TAÇA CHALLANGE
Cimos Koper – SL Benfica, 31-27
Excelente 2.ª parte não chegou
Depois de fazer história e garantir a presença na final da Challenge Cup, o andebol do Benfica foi derrotado por 31-27, no segundo encontro que se disputou na Eslovénia. Uma primeira parte menos conseguida acabou por decidir o vencedor.

O início do desafio ficou marcado por um grande equilíbrio no marcador, com ambas as formações a conseguirem traduzir as respectivas jogadas ofensivas em golos (4-4). A segunda metade do primeiro tempo pertenceu maioritariamente aos eslovenos, que conseguiram distanciar-se dos “encarnados”. Ao intervalo, o 17-11 obrigava a uma grande resposta dos comandados de José António Silva.


Na etapa complementar e graças a uma excelente atitude em campo, os jogadores da Luz conseguiram equilibrar as operações e chegaram a estar a apenas dois golos de distância do Cimos Koper (28-26). Na recta final, a equipa da casa acabou por ser mais feliz, conseguindo suster o poderio atacante do Benfica. O resultado final de 31-27 acaba por não traduzir a grande segunda parte dos benfiquistas.

Registo ainda para uma atitude menos correcta do Cimos Koper, que não procedeu à alteração do piso do seu pavilhão, contrariando uma regra da European Handball Federation, que o Benfica cumpriu no jogo da 1.ª mão.

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